- Paraíba : Instituição é interditada em JP após mais 4 idosos serem transferidos; MP flagrou ferimentos e desnutrição nos internos
- Paraíba : TRF-1 derruba decisão que autorizava Unifacisa “furar-fila” para comprar 15 mil doses de vacinas contra Covid-19
- Imunização: Grupos prioritários: pessoas com comorbidades abaixo de 60 anos deverão ser os próximos vacinados na Paraíba contra Covid-19.
- Policial: Operação conjunta entre PF e PM intercepta carga com drogas no Sertão
- Política: A pouco mais de um ano para eleição, cinco nomes são especulados para a disputa do Senado; confira o panorama
- Saúde: Secretaria de Saúde da Paraíba aguarda lista de contemplados para iniciar vacinação de profissionais da segurança
- Paraíba : Esposa do vereador Mangueira morre vítima de covid-19 em João Pessoa

Reprodução
Um estudo realizado pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, revelou que 80% dos pacientes recuperados de Covid-19 apresentaram disfunções cognitivas, como perda de memória, dificuldade de concentração, problemas com compreensão ou entendimento e dificuldades com o julgamento e raciocínio.
A neuropsicóloga, Cléa Brito, explica que o vírus também atinge as funções neurais e cerebrais, e que os primeiros resultados de estudos apontam que não só aqueles que tiveram a doença na forma mais grave sofreram com alguma sequela cognitiva, mas também aqueles que tiveram sintomas mais leves, incluindo os assintomáticos.
“A partir do momento que o vírus entra nas células de tecidos cerebrais, ele causa uma inflamação. Então no decorrer do tempo os pacientes com a doença vão perdendo a memória. Por isso existe essa grande queixa de esquecimento porque essa área responsável pela memória foi afetada pelo vírus”, esclareceu a especialista sobre as sequelas neurológicas.
Cléa ressaltou que a medida que o tempo de tratamento contra a doença avança a inflamação na área cerebral vai diminuindo, e consequentemente a área responsável pela memória vai voltando lentamente ao normal.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Sobre o tratamento, a neuropsicóloga recomenda que o paciente passe por um processo de reabilitação. “É necessário procurar um profissional na área de neurologia ou neuropsicologia porque é preciso fazer um mapeamento cerebral para se fazer um perfil neurocognitivo deste cérebro que foi afetado pelo vírus. Será feito um perfil cerebral e reabilitar, principalmente as pessoas com uma faixa etária mais baixa como adultos e adolescentes”, finalizou.
Por WSCOM