- Cidades: ESTUFA DE VÍRUS: usuários de transportes coletivos se queixam de ônibus lotados e desrespeito a medidas sanitárias em João Pessoa
- Vacinas: Estados do Nordeste definem termos de aquisição de 25 milhões de doses da vacina russa Sputnik
- Paraíba : Família Feliciano insiste em sonegar informações sobre estado de saúde do deputado federal Damião, do PDT
- Covid-19: Adolescente testa positivo para Covid-19 três vezes na PB; suspeita de reinfecção é investigada
- Política: Em vídeo, Bolsonaro promove spray nasal ineficaz, enquanto Brasil bate recorde de mortes
- Saúde: Pesquisa revela que 80% dos recuperados de Covid-19 tiveram perda de memória
- Brasil: PEC que retoma auxílio emergencial é aprovada pelo Senado em 2º turno

Reprodução
A quinta fase da Operação Recidiva cumpre sete mandados de busca e apreensão na Paraíba, na manhã desta terça-feira (15). Os alvos são três sedes de escritório de contabilidade, assessoria e projetos e duas residências de seu proprietário, em João Pessoa e Patos, além da sede de uma empresa de desenvolvimento de sistemas e a residência de seu dono, ambas em Patos.
Em diversos momentos da investigação que originou a Operação Recidiva, os réus, investigados, políticos, engenheiros, servidores das prefeituras e empresários fizeram alusão a reuniões e orientações prestadas pelo escritório de contabilidade, que já foi alvo de duas buscas judiciais: a primeira no âmbito da Operação Dublê, em 5 de maio de 2012, e a segunda no mês seguinte, quando da deflagração da Operação Pão e Circo.
Segundo o MPF, verdadeiro ponto de encontro dos investigados de toda sorte, o escritório aparentemente prestava serviço contratado pelas prefeituras para ‘consultoria’ e prestava ‘orientações’ aos investigados, muitas das quais possivelmente ilícitas.
Apenas em um CNPJ, o escritório recebeu, entre 2009 e 2018, de dezenas de prefeituras paraibanas, R$ 12.190.745,41, conforme informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE/PB). São exemplos de municípios que contrataram o escritório: Patos, Sousa, Cajazeiras, Sapé, Bayeux, Catolé do Rocha, Solânea, Condado, Emas, Imaculada, Junco do Seridó, Malta, Quixaba, São José de Espinharas, Teixeira, Conceição, Cacimbas, São José do Bonfim, São Mamede, Mãe D’água, Catingueira e Cacimba de Areia.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Segundo ressalta o membro do MPF no pedido feito à Justiça, para autorização do cumprimento dos mandados, além de prestar serviços a todos os municípios envolvidos na Operação Recidiva sob atribuição da 14ª Vara Federal de Patos, o escritório atende aos maiores municípios do interior da Paraíba, tais como Patos, Sousa e Cajazeiras. Ainda de acordo com o procurador da República, em atualização desses dados, nos anos de 2019 e 2020, já foram pagos outros R$ 3.400.060,00 de R$ 3.683.100,00 empenhados. Ele acrescenta que, ao todo, em pouco mais de dez anos, o escritório recebeu cerca de R$ 15.600.000,00.
Conforme o procurador da República, as duas buscas judiciais anteriores e a renovação dos esquemas criminosos desvendada na Operação Recidiva indicam, por um lado, a possível ou eventual reiteração criminosa e, por outro, a necessidade de se adotar uma sistemática diferenciada de colheita de provas. A operação visa buscar provas para esclarecer as acusações.
Da Redação
Com Paraíba Já